segunda-feira, 19 de março de 2018

Acredito piamente em ufos



No Gênesis, primeiro livro da Bíblia, o livro sagrado do cristianismo, conta-se que "então Deus disse: 'que haja luzes no céu para separarem o dia da noite e para marcarem os dias, os anos e as estações! Essas luzes brilharão no céu para iluminar a terra'. E assim aconteceu. Deus fez as duas grandes luzes: a maior para governar o dia e a menor para governar a noite. E fez também as estrelas. Deus pôs essas luzes no céu para iluminarem a terra, para governarem o dia e a noite e para separarem a luz da escuridão. E Deus viu que o que havia feito era bom. A noite passou, e veio a manhã. Este foi o quarto dia".
Tirei este retalho de texto de um exemplar da Bíblia que possuo em minha pequena biblioteca, que foi traduzido do grego para uma linguagem mais moderna e, portanto, mais palatável ao cidadão comum. Ele demonstra que, do ponto de vista religioso, houve um criador vivo e divino da Terra, do Sol, da Lua, das estrelas e, certamente, de todos os outros corpos celestes. Esse arquiteto é certamente Javé, o deus criador de todo o Universo, o que quer que seja isso.
De acordo com os especialistas em astronomia, o Universo é o espaço e o tempo em que todos os astros estão insertos. O conceito de Universo, no entanto, é extremamente complexo para explicar, compreender ou mensurar, o que dificulta a sua ampla e completa compreensão. Nem os especialistas entendem muito bem. Existem inúmeras teorias relativas ao Universo, desde que pode ser infinitamente grande até a existência de outros universos, paralelos e com extensões impossíveis de serem calculadas.
Além do chamado criacionismo —doutrina baseada no Gênesis bíblico, segundo a qual o Universo foi criado por Deus a partir do nada—, há o Big Bang teoria que é considerada a explicação mais cientificamente aceitável de como o Universo teria se originado. Os astrônomos acreditam que tudo começou a partir de uma minúscula centelha de fogo que, ao explodir, se expandiu para formar o Universo, há bilhões de anos —anos terrestres, claro. Diz-se, atualmente, que o Universo está em constante expansão.
Enfim, o atual conhecimento científico afirma que o Universo é imenso, impossibilitando qualquer tentativa de mensuração para tentar achar ao certo os seus limites, fazendo com que seja considerado infinito. Alguns cientistas ainda defendem a existência de diversas dimensões dentro do Universo, formando universos coexistentes, interpenetrantes e paralelos, ou seja, que não se misturam.
De acordo com as teorias que são mais aceitas na astronomia moderna, não existe um centro no universo, visto que não há nenhuma borda ou limite em um universo infinito. Outras hipóteses sugerem que o espaço é curvado, de modo que seria possível viajar bilhões de anos-luz em uma linha reta e eventualmente terminar onde se começou.
Vou, porém, parar por aqui. Até porque o Universo não é o tema desta crônica. Estou escrevendo isso porque estou realizando um trabalho sobre os ufos (unidentified flying objects, em inglês), ou óvnis (objetos voadores não identificados), em português, e estou matutando que, em sendo o universo tão extenso, é muito possível que hajam outros planetas em que existam seres capazes de construir as tais naves espaciais, muito conhecidas no Brasil por discos voadores, ufos, óvnis etc.
Entretanto, por que nunca houve em qualquer planeta do Universo alguém que tenha provado de forma concreta a existência dos discos voadores entre os terráqueos, embora muita gente garanta tê-los visto e até mantido contato face-a-face com alguns de seus tripulantes? Não se sabe. O fato é que ninguém conseguiu relatar alguma história de contato com extraterrestres irretorquível, isto é,  sem ser refutado e desmentido sem perdão.
A rigor, não existe um contato entre terráqueo e extraterrestres que seja aceito pela maioria, embora o astronauta norte-americano Gordon Cooper tenha argumentado que "as pessoas têm visto grandes quantidades de discos voadores. E, em muitos casos, eles foram verificados por radar. É ridículo para qualquer um dizer que todos eles são completamente irreais".
Confesso que nunca vi um óvni, embora estivesse no Estádio Morenão, em Campo Grande, em 1982, quando surgiram luzes um tanto estranhas durante um jogo de futebol (Operário X Vasco da Gama). Dizem que havia cerca de 20 mil pessoas no Morenão naquela noite. Porém, não sei se aquilo era óvni ou não. Muita gente garante que sim.
Porém, lucubrando aqui com meus botões, cheguei à conclusão de que houve pelo menos um caso um caso de óvni cabalmente comprovado e irrefutado, aceito por técnicos, cientistas, astronautas, jornalistas e outros céticos profissionais de todo o planeta, embora não tenha acontecido aqui na Terra. Foi em 20 de julho de 1969, num corpo celeste não muito longínquo do planeta: a Lua. Este caso, apenas uma meia dúzia de gatos pingados contesta. É tido e havia como verdade incontestável.
Teoricamente não existem seres selenitas (hipotéticos habitantes da Lua). Se existissem, porém, estes teriam visto com certeza os ESs (ou extra-selenitas), que tinham até nomes conhecidos de todos: Neil Armstrong e Edwin Aldrin, sem contar Michael Collins, piloto do módulo de comando, que não pisou na Lua, mas ficou orbitando. Logo, não há a menor dúvida que existem seres inteligentes de outros corpos celestes passeando pela aí, pelo Universo. Acredito piamente em óvnis.

Luca Maribondo | lucamaribondo@uol.com.br | Campo Grande | MS | Brasil


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