No Gênesis, primeiro livro da Bíblia, o
livro sagrado do cristianismo, conta-se que "então Deus disse: 'que haja
luzes no céu para separarem o dia da noite e para marcarem os dias, os anos e
as estações! Essas luzes brilharão no céu para iluminar a terra'. E assim
aconteceu. Deus fez as duas grandes luzes: a maior para governar o dia e a
menor para governar a noite. E fez também as estrelas. Deus pôs essas luzes no
céu para iluminarem a terra, para governarem o dia e a noite e para separarem a
luz da escuridão. E Deus viu que o que havia feito era bom. A noite passou, e
veio a manhã. Este foi o quarto dia".
Tirei este retalho de texto de um exemplar
da Bíblia que possuo em minha pequena biblioteca, que foi traduzido do grego
para uma linguagem mais moderna e, portanto, mais palatável ao cidadão comum.
Ele demonstra que, do ponto de vista religioso, houve um criador vivo e divino
da Terra, do Sol, da Lua, das estrelas e, certamente, de todos os outros corpos
celestes. Esse arquiteto é certamente Javé, o deus criador de todo o Universo,
o que quer que seja isso.
De acordo com os
especialistas em astronomia, o Universo é o espaço e o tempo em que todos os
astros estão insertos. O conceito de Universo, no entanto, é extremamente complexo
para explicar, compreender ou mensurar, o que dificulta a sua ampla e completa compreensão.
Nem os especialistas entendem muito bem. Existem inúmeras teorias relativas ao Universo,
desde que pode ser infinitamente grande até a existência de outros universos,
paralelos e com extensões impossíveis de serem calculadas.
Além do chamado
criacionismo —doutrina baseada no Gênesis bíblico, segundo a qual o Universo
foi criado por Deus a partir do nada—, há o Big Bang teoria que é considerada a
explicação mais cientificamente aceitável de como o Universo teria se
originado. Os astrônomos acreditam que tudo começou a partir de uma minúscula centelha
de fogo que, ao explodir, se expandiu para formar o Universo, há bilhões de
anos —anos terrestres, claro. Diz-se, atualmente, que o Universo está em
constante expansão.
Enfim, o atual
conhecimento científico afirma que o Universo é imenso, impossibilitando
qualquer tentativa de mensuração para tentar achar ao certo os seus limites,
fazendo com que seja considerado infinito. Alguns cientistas ainda defendem a
existência de diversas dimensões dentro do Universo, formando universos
coexistentes, interpenetrantes e paralelos, ou seja, que não se misturam.
De acordo com as
teorias que são mais aceitas na astronomia moderna, não existe um centro no
universo, visto que não há nenhuma borda ou limite em um universo infinito.
Outras hipóteses sugerem que o espaço é curvado, de modo que seria possível
viajar bilhões de anos-luz em uma linha reta e eventualmente terminar onde se começou.
Vou, porém, parar
por aqui. Até porque o Universo não é o tema desta crônica. Estou escrevendo
isso porque estou realizando um trabalho sobre os ufos (unidentified flying objects, em inglês), ou óvnis (objetos voadores
não identificados), em português, e estou matutando que, em sendo o universo
tão extenso, é muito possível que hajam outros planetas em que existam seres
capazes de construir as tais naves espaciais, muito conhecidas no Brasil por
discos voadores, ufos, óvnis etc.
Entretanto, por que
nunca houve em qualquer planeta do Universo alguém que tenha provado de forma
concreta a existência dos discos voadores entre os terráqueos, embora muita
gente garanta tê-los visto e até mantido contato face-a-face com alguns de seus
tripulantes? Não se sabe. O fato é que ninguém conseguiu relatar alguma
história de contato com extraterrestres irretorquível, isto é, sem ser refutado e desmentido sem perdão.
A rigor, não
existe um contato entre terráqueo e extraterrestres que seja aceito pela
maioria, embora o astronauta norte-americano Gordon Cooper tenha argumentado
que "as pessoas têm visto grandes quantidades de discos voadores. E, em
muitos casos, eles foram verificados por radar. É ridículo para qualquer um
dizer que todos eles são completamente irreais".
Confesso que nunca
vi um óvni, embora estivesse no Estádio Morenão, em Campo Grande, em 1982,
quando surgiram luzes um tanto estranhas durante um jogo de futebol (Operário X
Vasco da Gama). Dizem que havia cerca de 20 mil pessoas no Morenão naquela noite.
Porém, não sei se aquilo era óvni ou não. Muita gente garante que sim.
Porém, lucubrando
aqui com meus botões, cheguei à conclusão de que houve pelo menos um caso um
caso de óvni cabalmente comprovado e irrefutado, aceito por técnicos,
cientistas, astronautas, jornalistas e outros céticos profissionais de todo o
planeta, embora não tenha acontecido aqui na Terra. Foi em 20 de julho de 1969,
num corpo celeste não muito longínquo do planeta: a Lua. Este caso, apenas uma
meia dúzia de gatos pingados contesta. É tido e havia como verdade
incontestável.
Teoricamente não
existem seres selenitas (hipotéticos habitantes da Lua). Se existissem, porém,
estes teriam visto com certeza os ESs (ou extra-selenitas), que tinham até
nomes conhecidos de todos: Neil Armstrong e Edwin Aldrin, sem contar Michael
Collins, piloto do módulo de comando, que não pisou na Lua, mas ficou
orbitando. Logo, não há a menor dúvida que existem seres inteligentes de outros
corpos celestes passeando pela aí, pelo Universo. Acredito piamente em óvnis.
Luca Maribondo | lucamaribondo@uol.com.br | Campo Grande | MS | Brasil
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