quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O pior dos cenários

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Em resumo, a rebelião encetada pelas polícias militar e civil do Estado do Espírito Santo configura uma grande ameaça à paz social e política do país. Vai que a ideia pega. O efeito cascata atingiria outras unidades da Federação. O caos social se instalaria rapidamente, ameaçando inclusive ampliar-se em conflagração armada, isto é, guerra civil. E seria muito complexa e estapafúrdia a tarefa de administrar uma grave e generalizada conturbação social e política. As Forças Armadas não têm preparo para enfrentar um conflito com tal dimensão. E as Forças Nacionais de Segurança funcionam apenas como um paliativo. Nessa hora ruim de Pindorama, uma conflagração geral seria o pior dos cenários.


Uma análise mais acurada demonstra que não foi por acaso que o motim aconteceu no Espírito Santo. A situação demonstra ser uma estratégia elaborada por especialistas: uma conflagração num Estado pequeno, que não se destaca pela violência, muito próximo de Estados mais poderosos, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, São Paulo. Não é o momento de profecias catastróficas, mas há que se pensar na provável ocorrência de fatos mais graves e ampliados.

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