[Assédio é vocábulo castrense e denomina, segundo o Dicionário Houaiss, operação militar, ou mesmo conjunto de sinais ao redor ou em frente a um local determinado, estabelecendo um cerco com a finalidade de exercer o domínio. Hoje, na linguagem politica e estupidamente correta, de acordo com o mesmo léxico, significa insistência impertinente, perseguição, sugestão ou pretensão constantes em relação a alguém.
Essa questão do chamado assédio
machista ganhou enorme repercussão em dias recentes por conta de entrevista
concedida pelo ator Vin Diesel à jornalista brasileira Carol Moreira. Veículos de
comunicação brasileiros criticaram o astro dos filmes de ação, que dirigiu elogio
e cantada à entrevistadora —o mimimi foi grande e muitos disseram que a postura
do Diesel foi “constrangedora”, “bizarra” e outros adjetivos que tais.
Inúmeros veículos de
comunicação do mundo inteiro ainda notaram que Vin Diesel está há muitos anos
em um relacionamento com a modelo Paloma Jimenez e tem três filhos com ela. No
Brasil não foi diferente. Nas redes sociais principalmente o falatório foi
muito grande, como sói acontecer em sites como Whatsapp, Facebook, Linkedin e
outros.
Conforme se viu em todo canto,
a jornalista Carol Moreira andou reclamando por ter sido supostamente assediada
por Diesel. Ele realmente foi um tanto grosseiro, mas nada que merecesse todo o
consequente mimimi. Porém, as feministas armaram uma enorme batalha campal de
argumentos favoráveis a Moreira e contrários a Diesel.
Pessoalmente, eu não sei quem é
Carol Moreira. Nunca havia ouvido falar nela antes do ocorrido entre ela e ator
de 49 anos. Mas, enfim… Depois li em alguns lugares que ela era pró-Dilma
Rousseff e que andou revoltadíssima contra o impeachment, que também chamou de
golpe no começo de 2016. Aí acendeu meu sinal de alerta: temos alguém que
pratica o padrão dúplex, incoerente. Madame Moreira não é diferente.
Sou daqueles que pensam que
mulheres têm o direito de fazer qualquer coisa na vida, inclusive assediar os
homens ou se vestir da forma mais ousada possível, sem sofrer assedio ou
retaliações. Mas as feministas estão exagerando –extrapolando de tal modo que
acabarão por exacerbar a ginofobia (ou ginecofobia), isto é, repulsa, aversão
ou medo doentio à mulher, de um lado; e a androfobia, ou o temor mórbido e
horror ao sexo masculino, do outro lado.
Carol Moreira, a assediada |
Masculinismos e feminismos à
parte, estamos mesmo chegando a um ponto perigoso. Homens e mulheres, que
deveriam cada vez mais se aproximar, estão se transformando em inimigos
naturais, tais como rato e gatos, gatos e cães. Talvez seja melhor separar
ambos, como se fossem espécies distintas. Talvez seja melhor criar regras e
regulamentos proibindo homens de se aproximarem das mulheres e vice-versa.
Aliás seria ótimo se fosse erguida uma barreira separando os homens das
mulheres em todo o mundo—homens no norte do planeta e mulheres no sul. Homens e
mulheres se tornariam homossexuais naturais e por vias genéticas seriam machos
e fêmeas humanos transgênicos. Simplificando, seres andróginos ou
hermafroditas.
Mas o que sobrou do entrevero
Moreira/Diesel?... Apenas blábláblá.
Luca Maribondo
Campo Grande | MS | Brasil
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