Para o início desta terça está previsto o cumprimento do despejo de um pouco mais de uma centena de indígenas para a beira da BR-163.
"A comunidade de Laranjeira Nhanderu está há quase um ano e meio em cerca de 450 hectares, onde ainda restam os últimos resquícios de Mata Atlântica em Mato Grosso do Sul, em cujas árvores se abrigaram pacientemente durante este tempo. Ali, na terra de seus antepassados, no seu tekohá, aguardaram uma solução definitiva pelo poder público para poderem viver e trabalhar em paz com todos os seus direitos assegurados pela Constituição. Reconhecimento este que não veio, e que desencadeou mais uma violência: o despejo de um povo para a beira de uma rodovia".Diz o Cimi que "será mais uma grave injustiça que se estará submetendo uma comunidade caiuá-guarani no Mato Grosso do Sul. Até quando o Brasil e o mundo serão informados de tamanhas infâmias? É essa a forma escolhida para aumentar a violência, os assassinatos, os suicídios, a desnutrição, a fome e o genocídio desse povo?"
Os movimentos sociais e entidades na luta pelos direitos humanos e garantia dos direitos dos povos indígenas neste Estado, vem se unir ao Movimento Indígena, no repúdio a mais esse ato de violência e exigir a continuidade dos trabalhos de identificação e demarcação de todas as terras caiuá–guarani, conforme o TAC (Termo de Ajuste de Conduta) firmado entre o Ministério Público Federal e Funai, e também os demais povos indígenas no Estado, para que não se continue a perpetrar a negação de direito, e que geram o sofrimento e injustiça aquela etnia.



Nenhum comentário:
Postar um comentário